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Menos blablabla e mais ecologia.

G20 no Brasil: Foco nas políticas sustentáveis

  • Foto do escritor: Gaia
    Gaia
  • 22 de nov. de 2024
  • 4 min de leitura

Atualizado: 4 de jan.

Nosso Brasil, terra do samba e da caipirinha, teve a honra de ser palco do G20 em 2024, uma cúpula que trouxe líderes mundiais ao Rio de Janeiro, que se reuniram durante 18 a 19 de novembro de 2024. Este fórum de cooperação internacional criado em 1999, tem o objetivo de tomar decisões que impactam diretamente a economia mundial. 


Formado por 19 países, que englobam integrantes da União Africana e Europeia. Este ano, com o lema “Construindo um Mundo Justo e um Planeta Sustentável”, o evento abordou temas que fazem a Gaia (nossa querida Terra) respirar com um pouco mais de esperança.


Um dos trechos indica o compromisso com o desenvolvimento: “O mundo requer não apenas ações urgentes, mas medidas socialmente justas, ambientalmente sustentáveis e economicamente sólidas. Por esse motivo, nós trabalhamos em 2024 sob o lema “Construindo um mundo justo e um planeta sustentável” –, colocando a desigualdade, em todas as suas dimensões, no centro da agenda do G20”.



🍽️ Combate à fome e à pobreza


Sabia que 1 em cada 11 pessoas no planeta passa fome? Um dos grandes compromissos do Brasil foi colocar essa questão no centro das discussões. Foi lançada a "Aliança Global de Combate à Fome e à Pobreza", destacando que acabar com esse problema global não é caridade, mas uma obrigação moral e estratégica. 


Foram 82 nações que aderiram à Aliança Global para erradicar a fome. No embalo, iniciativas como o fortalecimento de programas sociais no Brasil, tipo o Bolsa Família, mostraram como soluções locais podem ter impacto global​.


🤑 Taxa de super-ricos e reforma da governança global


Essa é polêmica: Lula e outros líderes defenderam mudanças nas instituições financeiras internacionais, como FMI e Banco Mundial, para que as nações em desenvolvimento tenham mais voz. Foi como colocar o dedo na ferida, criticando o protecionismo e chamando atenção para a necessidade de uma economia global mais inclusiva​.


Além disso, foi aprovada a taxação que gira em torno de 2% da classe super-ricos (com patrimônio acima de 30 milhões de dólares, em torno de 170 milhões de reais). Existem apenas 626 mil pessoas com patrimônio ultra-alto no mundo. O Ministério da Fazendo estima que tal taxa pode gerar 250 bilhões de dólares por ano, que serão direcionados para a transição ecológica e combate à desigualdade.


📈 Participação popular e bioeconomia


Uma sacada interessante foi o “G20 Social”, um espaço para ouvir a sociedade civil. Desde influenciadores até líderes comunitários, a ideia era deixar claro que as decisões tomadas ali não podem ser apenas para chefes de Estado. Além disso, a bioeconomia, baseada no uso sustentável dos recursos naturais, ganhou destaque como um caminho para aliar desenvolvimento econômico e preservação ambiental​.


O combate à desigualdade de gênero e à violência contra mulheres ganhou destaque. Assim como a publicação pela primeira vez de recursos destinados ao saneamento básico e acesso à água potável, incluindo combate ao trabalho forçado e infantil.


O G20 também discutiu os ataques contra civis e a independência política dos Estados, especialmente no Líbano e Faixa de Gaza. A Organização das Nações Unidas cobra a necessidade da assistência humanitária e proteção aos civis nessas regiões.



♻️ Crise climática e meio ambiente


Outra estrela do show foi o debate climático. Afinal, com os termômetros subindo e Gaia suando a camisa, a necessidade de uma "Mobilização Global contra a Mudança Climática" ficou mais evidente. O Brasil apresentou suas credenciais como potência de energia verde, mostrando que biocombustíveis e energias renováveis podem ser um caminho para a transição energética global​.


Os países se comprometeram com ações em prol de evitar que a temperatura da Terra aumente mais do que 1,5 C até 2030, reduzindo 42% das emissões anuais de Gases de Efeito Estufa. A Indústria e o agronegócio são grandes emissores, que podem buscar na neutralização de carbono, uma alternativa de mitigação.


A Gaia Certificadora Ambiental possui o selo verde Carbono Neutro, que não apenas atesta a mitigação de Gases de Efeito Estufa, como auxilia uma marca, evento, ou até mesmo pessoa física, a compensar essas emissões através de créditos homologados que apoiam projetos ambientais.



💡 Transição energética para fontes inesgotáveis


Uma das medidas para mitigar as emissões de Gases de Efeito Estufa é através da transição energética. O uso de energia renovável evita a geração de gases poluentes e possibilita uma redução drástica no consumo de eletricidade limpa. Diferentes fontes podem ser usadas para essa finalidade, de acordo com a necessidade.


O selo verde Energia Limpa é uma forma de validar projetos comprometidos com a geração de eletricidade sustentável. Quer instalar seu projeto de energia renovável, mas não sabe por onde começar? Também te ajudamos nisso. Além de ecológico, gera economia a longo prazo.



🤖 Novas tecnologias para um novo futuro


A IA (Inteligência Artificial) também foi um tópico durante o G20, discutindo os benefícios que essa nova tecnologia pode gerar, assim como os possíveis riscos éticos. Para isso um documento de Governança da Inteligência Artificial foi estabelecido, com boas práticas que um uso seguro e confiável de tal ferramenta.


A governança é um dos pilares do ESG e o G20 concorda em reconhecer que posicionamentos globais devem decorrer de acordos multilaterais. Buscando tornar marcas internacionais reformadas de acordo com o posicionamento do século XXI a respeito de diversidade e transparência nas informações.


Aderir a estratégia ESG é o primeiro passo para estar alinhado as novas políticas que nosso mundo demanda. O selo verde Empresa Consciente ESG, valida o compromisso com processos sustentáveis e assessora passo a passo rumo a adesão de estratégias que atendam os três pilares.



🤔 E agora, Brasil?


O G20 2024 terminou com promessas ambiciosas e desafios enormes. Embora seja fácil ficar cético sobre a execução de tantas ideias, o fato de colocar esses temas na mesa já é um passo importante. Como bons anfitriões, mostramos ao mundo que o Brasil pode liderar discussões fundamentais para o futuro de Gaia. E se cada nação fizer sua parte, quem sabe não chegamos lá?


A cúpula pode ter acabado, mas a missão continua. Temos o poder de escolha em cada pequena ação que tomamos todos os dias. Bora fazer o nosso papel e torcer para que esses compromissos não fiquem só no papel! 🌎


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